O documentário “Agrotóxicos sem Fronteiras: Um Dilema Global”, dirigido por João Amorim e protagonizado pela geógrafa Larissa Mies Bombardi, foi apresentado pela primeira vez ao público durante a Conferência Cooperação Sul-Sul e Multilateralismo para a Segurança Hídrica, Alimentar e Climática, promovida pelo CIRAT em Ananindeua (PA), no dia 6 de novembro de 2025.
A pré-estreia contou com a presença da pesquisadora e do diretor, reunindo autoridades, representantes de organismos internacionais, lideranças sociais e especialistas em meio ambiente e direitos humanos.
Após a pré-estreia, o filme foi exibido novamente no dia 11 de novembro, em uma sessão especial na COP30, durante o evento Cinema pela Justiça Ambiental, realizado no Instituto de Ciências da Arte da Universidade Federal do Pará (ICA/UFPA).
Um alerta global sobre o “colonialismo químico”
A produção investiga o colonialismo químico que conecta o agronegócio brasileiro às decisões políticas e econômicas da Europa, revelando o duplo padrão internacional no uso e exportação de agrotóxicos — produtos frequentemente proibidos em países europeus, mas ainda exportados para o Sul Global, com graves impactos à saúde humana, à biodiversidade e aos ecossistemas.
O documentário também dá visibilidade a iniciativas de resistência e transição agroecológica em diferentes países, apontando caminhos possíveis para a soberania alimentar e a justiça ambiental.
CIRAT e IPSA: parceria pela justiça socioambiental
A exibição de “Agrotóxicos sem Fronteiras: Um Dilema Global” em eventos promovidos e apoiados pelo CIRAT reforça o compromisso da instituição com o debate internacional sobre segurança hídrica, alimentar e climática, além de fortalecer a parceria com a IPSA, que atua globalmente pelo banimento de agrotóxicos e pela promoção de alternativas sustentáveis.
O filme se consolida como uma obra essencial no contexto da #COP30, ao evidenciar a urgência de uma transição agroecológica justa e solidária, em defesa da vida e dos direitos humanos.
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