CIRAT promove plantio de novas agroflorestas nas bacias do Descoberto e do Paranoá
É hora de plantar novas agroflorestas no DF: a partir de hoje [17], será realizada nova etapa do projeto de Implantação de Sistemas Agroflorestais Mecanizados nas Bacias do Descoberto e Paranoá.
Ao todo, serão 3,3 hectares de agroflorestas implantadas pelo Centro Internacional de Água e Transdisciplinaidade (CIRAT) e a Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Distrito Federal.
A ação beneficia seis famílias de agricultoras e agricultores pré-selecionados pelo projeto, que conta com o apoio da Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Governo do Distrito Federal; do projeto CitInova; e de uma emenda parlamentar do deputado Leandro Grass.
O esforço não se resume a um único dia de trabalho. “As atividades desta etapa só se encerrarão por volta do dia 18 de novembro”, explica o coordenador de Projetos de Agricultura Regenerativa do CIRAT, Igor Aveline.
Segundo Igor, participam agricultoras e agricultores familiares dos territórios Caub e Córrego do Bálsamo, na Bacia do Paranoá, e do Rodeadouro, na Bacia do Descoberto.
Para a bióloga Denise Castro – que coordena o projeto –, a ação é mais uma oportunidade de capacitar agricultoras e agricultores locais na arte de substituir cultivos danosos ao meio ambiente. “Creio que se sentirão seguros ao experimentar essas técnicas de cultivo sustentáveis”, diz.
Extremamente importante para a região, o projeto trabalha para tornar realidade um modelo de produção sustentável no DF. Como se sabe, os sistemas agroflorestais são restaurativos, promovem o manejo sustentável do solo e agregam valor à produção de diversas formas, rumo a um novo modelo de desenvolvimento.
Na foto, o agricultor Joaquim da Costa Tavares.
Foto: Yumi Parralego